Decisão de Eduardo Bolsonaro de ficar nos EUA reabre disputa por candidatura de direita ao Senado em SP

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Foto: Mário Agra/Arquivo/Câmara dos Deputados
Eduardo Bolsonaro 20 de março de 2025 | 09:44

Decisão de Eduardo Bolsonaro de ficar nos EUA reabre disputa por candidatura de direita ao Senado em SP

A decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de permanecer nos EUA reabriu a corrida para saber quem será o candidato ao Senado da direita por São Paulo em 2026.

Eduardo tem a vaga garantida —mas sua ausência abriu a possibilidade de ele de fato não retornar ao país num período breve, abrindo mão de concorrer ao cargo.

Outra possibilidade é a de ele voltar, mas disputar a vice ao lado do pai, Jair Bolsonaro, que figuraria como candidato à Presidência da República. Caso o ex-presidente siga mesmo inelegível, o filho saltaria para a cabeça de chapa.

As articulações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nos EUA ajudariam a credenciá-lo ao cargo junto ao eleitorado de direta.

Assim que Eduardo anunciou a decisão de não voltar ao país, diversos nomes voltaram a ser cogitados para a vaga de candidato ao Senado —a outra já estaria reservada para o secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite.

O deputado Pastor Marco Feliciano (PL-SP), por exemplo, admitiu à coluna que alimenta a pretensão de concorrer —o nome dele apareceu com 8,9% em pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas.

“Penso que chegou a hora do principal estado da Federação, que tem uma das maiores proporções de cristãos evangélicos do país, ter um representante desse segmento no Senado da República”, afirma.

“Mais que isso, São Paulo é o estado mais conservador do Brasil, e por minha caminhada de 30 anos na defesa dos valores da família, meus quatro mandatos de deputado federal, penso que eu esteja preparado para defender bem esses valores tão caros aos paulistas”, segue.

Outros nomes que aparecem no debate são dos do ex-secretário da Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP), o do presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL-SP), e o de Ricardo Salles (Novo-SP), que teria maior dificuldade por não ser mais filiado ao PL.

Mônica Bergamo/Folhapress



Fonte: Política Livre

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