Banda Djavú vira alvo de enorme disputa judicial em torno de sua marca

151

“Me libera, não insista. Vai viver um outro amor”. Foi com esse verso que a Banda Djavú ganhou o Brasil no final dos anos 2000, no hit “Me Libera”. O trio formado por Nádila Freire, Geandson Rios e Juninho Portugal obteve vários outros sucessos na época. Hoje em dia, o nome do grupo é alvo de uma enorme disputa na Justiça para decidir quem possui o direito de se declamar Banda Djavú.

Desde a separação da formação original, o nome da banda é cobiçado por produtoras e pelos integrantes. Geandson, que afirma ser o criador da banda, por exemplo, tem lutado na Justiça pelo reconhecimento do uso do grupo do qual ele é um dos formadores. Em entrevista ao portal LeoDias, o cantor expôs a situação.

“A banda Djavú original sofre com bandas falsas desde 2009. As bandas falsas se passam disparadamente por banda Djavú original com os mesmos repertórios”, disse o artista.

Geandson afirma que um empresário do meio musical, o DJ Maluco, teria conseguido contorná-lo e registrar a marca sem seu consentimento, e ainda ter contratado Nádila para fazer turnê. Inclusive, com uma apresentação muito comentada no Rancho do Maia.

“O empresário Dj Maluco contratou a Nadila e todos soubemos através de mídias, inclusive foram no ‘Hora do Faro’. Ele conseguiu no Inpi de alguma maneira o registro de banda Djavú, eu venho tentando desde 2009 e sempre tinha recusa devido à banda Djavú já ser registro de outra pessoa há mais de 20 anos, no qual eu locava a marca do empresário”, complementou.

Na Justiça, três processos disputam o direito sobre a marca “DJAVÚ”. No primeiro caso, Geandson reivindica a precedência no uso da marca “BANDA DJAVÚ” e pede a anulação dos registros feitos pela empresa M&P, pertencente ao DJ Maluco.

A defesa da companhia alega que possui um registro válido desde setembro de 2023 e afirma que o autor não detém exclusividade sobre a marca. Contudo, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial identificou conflito entre as marcas e suspendeu o registro.

No segundo litígio, o autor busca impedir que a M&P continue usando o nome. A decisão judicial determinou que a empresa cesse o uso e arque com indenizações, mas rejeitou a proibição total das expressões “DJAVU” e “DEJAVU”. Ambas as partes apresentaram recursos.

Por fim, no terceiro processo, a M&P exigiu uma retratação pública do cantor por suposta difamação, pedido que foi negado pela Justiça.

Ao portal, Geandson desabafa e diz que se sente em uma luta sem fim: “Hoje a gente se depara novamente com empresários usando o nome da banda, querendo ganhar mídia, vendendo shows, se passando e dizendo que é a banda Djavú original, isso deixa a gente muito triste e magoado, porque parece que é uma luta que não passa”, lamenta.

Fonte: Portal Léo Dias

.

Artigos relacionados

Últimas notícias

UNEB publica edital do Vestibular 2026; inscrições de 16 de setembro a 8 de outubro

A Uiversidade do Estado da Bahia – UNEB lançou, na última terça-feira...

Últimas notícias

Jovens da comunidade do Peixe em Capim Grosso que estavam supostamente desaparecidas foram encontradas

As duas jovens moradoras da comunidade do Peixe, em Capim Grosso, que...

Últimas notícias

Duas jovens da comunidade do Peixe em Capim Grosso estão desaparecidas há dois dias

Duas jovens moradoras da comunidade do Peixe, em Capim Grosso, estão desaparecidas...