Saiba quais posições para dormir podem gerar altos níveis de estresse e descubra como relaxar

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Saiba quais posições na hora de dormir indicam altos níveis de estresse e veja como relaxar — Foto: Freepik

Dormir em posição fetal muito curvada, cerrar os punhos ou a mandíbula, dormir de bruços com o pescoço tenso, mudar constantemente de posição ou ter espasmos frequentes durante a noite podem ser sinais de um estado de alto estresse durante o sono. A médica Sara Marín ressalta que essas posturas não devem ser negligenciadas, pois refletem uma atividade fisiológica que pode estar relacionada à superprodução de cortisol, hormônio liberado em situações de estresse.

Essa hiperatividade hormonal pode interromper os ciclos do sono, dificultando um sono reparador. Em particular, dormir em posição fetal extrema ou com tensão muscular constante pode impedir o relaxamento do sistema nervoso durante a noite.

O cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, desempenha papéis essenciais na sobrevivência, mas, quando elevado por longos períodos, afeta negativamente o metabolismo, o sistema imunológico e o equilíbrio emocional. Durante a noite, níveis elevados podem causar microdespertares, inquietação e sensação de fadiga ao acordar.

Recomendações nutricionais e ambientais para melhorar descanso

Para combater esses sintomas, Sara recomenda incorporar alimentos ricos em magnésio no jantar, como bananas, nozes ou chocolate amargo, ou considerar suplementos como bisglicinato de magnésio. O magnésio atua como um relaxante natural para o sistema nervoso e promove a produção de melatonina, o hormônio responsável pela regulação do ciclo do sono.

Além disso, ela recomenda manter a temperatura do seu quarto entre 18°C e 20°C, pois “o corpo precisa esfriar para produzir melatonina”, explicou. Uma temperatura adequada, juntamente com a redução do tempo de tela antes de dormir e a criação de um ambiente escuro e silencioso, pode facilitar um descanso mais profundo e contínuo.

Outra ferramenta que a especialista destaca são os adaptógenos, substâncias naturais que ajudam a regular a resposta do corpo ao estresse. Sara explicou que, em situações de estresse prolongado, os níveis de cortisol permanecem elevados, o que pode esgotar o corpo. Os adaptógenos, diz ela, atuam no centro regulador do cortisol no cérebro, ajudando a equilibrar seus níveis.

“E essas plantas adaptógenas vão até o centro regulador do cortisol no cérebro e o ajudam a passar de um nível alto para um nível baixo”, explica. “Eles podem ser um suporte natural para o seu corpo se regular”, observou Sara, enfatizando sua utilidade em momentos de alto estresse. Essas recomendações fazem parte de sua abordagem para melhorar o descanso quando fatores ambientais e emocionais podem prejudicar um sono reparador.

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