Lombalgia pega a galera de jeito e faz procura por médicos aumentar

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Dor nas costas é barril |  Foto: Ilustrativa/Freepik

Considerado um problema comum e capaz de afetar idosos, adultos e jovens, a lombalgia, dor localizada na região lombar da coluna, se tornou a segunda maior causa de consultas médicas, conforme informações da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Segundo a SBR, estima-se que entre 65% e 80% da população mundial apresente dor lombar em algum momento da vida. O médico reumatologista Rafael Navarrete, coordenador da Comissão Científica de Dor da SBR chama atenção para os sintomas que, apesar de serem considerados comuns, precisam ser levados a sério.

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“É importante dizer que lombalgia é um sintoma, não uma doença em si. Os principais sintomas são dor na parte de baixo das costas, acompanhada ou não de rigidez, que é aquela dificuldade que a pessoa tem para se movimentar, inclinar ou levantar. Essa dor pode piorar com o esforço, depois de carregar um piso, por exemplo, depois de ficar muito tempo sentada ou em pé. Ela pode, também, aliviar parcialmente com repouso. Além desses sinais, essa dor pode irradiar para as pernas ou para as nádegas e dificultando ainda mais os movimentos de dobrar a coluna para frente ou para trás, de levantar da cama ou mesmo ficar em pé por muito tempo”, alertou.

Jumara Souza, 47 anos, é uma das milhares de pessoas afetadas por condição. Ao MASSA, ela relatou que, por causa das dores crônicas que sente desde 2021, fica impossibilitada de executar atividades rotineiras do dia a dia. “Tenho dificuldades para fazer coisas básicas como varrer a casa, fazer os cuidados de uma dona de casa. Às vezes, tenho fica até difícil para calçar um sapato, por conta das dores crônicas na lombar. Hoje eu ando com o auxílio de muletas. É uma vida cheia de limitações, com muitos medicamentos, mas não podemos nos entregar. Temos que continuar o tratamento, acreditar na medicina, ter fé em Deus e seguir em frente”, disse.

Conforme informações da Sociedade Brasileira de Reumatologia, na maioria dos casos, há resolução espontânea e cerca de 50% dos pacientes apresentam melhora após uma semana. Outros 90% podem evoluir em até oito semanas e somente 5% continuam com sintomas por mais de seis meses, podendo evoluir para quadros de incapacidade.

“As consequências podem ser várias, tanto física, como limitações de movimento, redução da força, até incapacidade para realizar tarefas simples, como por exemplo, carregar compras, brincar com filhos, netos. Pode diminuir também o condicionamento físico. Isso são as consequências físicas. As do trabalho ou chamadas laborais, geralmente vão culminar com faltas frequentes, afastamentos, redução da produtividade, mudança de função ou até mesmo incapacidade em alguns casos graves”, explicou o médico.

O especialista ainda detalhou as maneiras de tratar as dores causadas pela lombalgia. “Os tratamentos são não medicamentosos e medicamentosos. Os não medicamentosos incluem aquelas medidas iniciais, as orientações do tipo repouso relativo, aplicar calor local ou bolsa de água quente quando tiver uma musculatura contraída. Ajudar a estimular com fisioterapia a reabilitação através de alongamentos, exercícios de fortalecimento, promover reeducação postural e outros”, disse.

Fonte: A Massa

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