Filadélfia: MPBA investiga irregularidades em concurso público e pede que seja suspensa homologação

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Possíveis irregularidades no concurso público realizado pelo Município de Filadélfia para o preenchimento de vagas no quadro de servidores motivaram o Ministério Público estadual a encaminhar recomendação ao prefeito, Lorivaldo Pereira Maia, ontem, dia 26. No documento, a promotora de Justiça Gabriela Gomes Ferreira, recomendou ao gestor que não homologue o concurso público, no prazo de 90 dias corridos, ou até que se finalizem as apurações.

A promotora de Justiça também orientou o prefeito a editar decreto suspendendo o curso do concurso público pelo prazo de 90 dias. De acordo com ela, um grupo de candidatos acionou o Ministério Público apontando irregularidades no certame, como ausência de resposta a recursos interpostos e de objetividade e clareza na divulgação do resultado de alguns recursos. A recomendação levou em consideração diversos fatores, como a “necessidade de apuração das irregularidades elencadas com profundidade, evitando máculas no ingresso de novos servidores públicos nos quadros da Administração Pública de Filadélfia”, explicou Gabriela Ferreira.

Pelo menos 35 pessoas teriam sido beneficiadas em concurso público realizado pela gestão municipal

O prefeito do município de Filadélfia, Lourivaldo Pereira Maia (UB), conhecido como Louro Maia, 83 anos, é acusado de beneficiar 35 pessoas em um concurso público realizado na cidade. Está é a quinta vez que Louro Maia comanda a prefeitura.

De acordo com a denúncia, pelo menos um mês antes, boatos circulavam na cidade com os nomes das pessoas que “seriam aprovadas”.

Entre os aprovados beneficiados estariam a filha do prefeito, aprovada como dentista, uma cunhada do prefeito, esposa do sobrinho do prefeito, o neto do prefeito, o atual secretário de administração, Adjaci Batista, o segurança do prefeito, o procurador do município e a esposa do procurador do município, entre outros.

De acordo com o ex-prefeito, Antônio Barbosa dos Santos Júnior, o certame precisa ser investigado, já que beneficia inúmeras pessoas ligadas ao atual gestor.

“É um absurdo o que aconteceu em Filadélfia. Existem diversas pessoas que concorreram a prova  já denunciaram. Vamos ao Ministério Público e na Polícia Federal pra que se abra uma sindicância de investigação desse concurso público. Foi a pior aberração que já houve na história de Filadélfia”, afirmou o ex-prefeito.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Filadélfia e não obteve respostas.

MPBA e A Tarde

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